Cerimónia de Imposição de Insígnias

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A Imposição de Insígnias é uma das cerimónias estudantis dedicadas aos alunos finalistas. Tem lugar durante a Queima das Fitas, geralmente no dia da Bênção de Pastas.

Tradição da Imposição de Insígnias

A cerimónia de Imposição de Insígnias varia de universidade para universidade mas consiste na sua essência na atribuição de elementos identificativos do final do curso aos alunos finalistas, como uma cartola. Depois se ser chamado pelo nome, o finalista, tradicionalmente trajado, aproxima-se de um estrado, para o seu padrinho colocar uma cartola na sua cabeça, dando-lhe de uma a três leves bengaladas na cartola. 

Na Universidade do Minho, por exemplo, troca-se o tricórnio preto usado até então (o chapéu académico) por um tricórnio e bengala das cores das insígnias do curso, recebendo-se depois as três bastonadas (as “pancadinhas da sorte”) por parte dos padrinhos.

A cerimónia da Imposição de Insígnias é aberta aos familiares e amigos dos estudantes finalistas, realizando-se em pavilhões e noutros espaços de grandes dimensões. A Imposição das Insígnias é feita por curso (normalmente pela antiguidade do curso) e dentro deste por ordem alfabética.

Origem

A cerimónia da Imposição de Insígnias teve origem na Escola Médico-Cirúrgica do Porto nos finais do século XIX. Foi retomada pela Universidade do Porto e por volta de 1980 foi adotada por praticamente todas as universidades do norte do país.

Atualizado em 14/04/2016