Sombras Chinesas

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As sombras chinesas, também conhecidas como teatro de sombras, são uma forma de espetáculo que surgiu na China, há quase dois mil anos atrás.

Nos dias de hoje, a forma mais conhecida desta arte passa por contar divertidas histórias, através das mãos, que formam as mais diversas figuras, com especial destaque para as formas de animais, que fazem as delícias dos mais pequenos. Os animais são uma parte essencial do horóscopo chinês.

Como Fazer Sombras Chinesas?

Para conseguir fazer um verdadeiro e animado teatro de sombras chinesas com as mãos, vai precisar de uma tela ou parede em branco, devidamente iluminada. Através de algumas imagens, irá perceber de que forma deverá colocar as mãos e os dedos, para formar um coelho, pato ou cão. Ao início, poderá parecer-lhe difícil, mas nada que alguma prática não resolva.

Origens das Sombras Chinesas

As sombras chinesas surgiram durante a dinastia Han (206 a.C a 220 d.C), no noroeste da China. Com o passar do tempo, o espetáculo de sombras veio a popularizar-se e a estender-se pela Ásia e pelo norte de África, tendo chegado à Europa já no século XVII. Acredita-se que, quando Johann Goethe representou uma ópera através das sombras chinesas, esse terá sido o início daquilo que viria a ser o cinema moderno.

Segundo a lenda chinesa, a origem do espetáculo de sombras remonta ao ano de 121, altura em que o imperador Wu’Ti, desgostoso com a morte da sua bailarina favorita, ordenou ao mago da corte uma solução que permitisse trazer a bailarina de volta ao “Reino das Sombras”. Munindo-se de uma silhueta de mulher, feita de pele de peixe, uma cortina branca e luz do sol, no dia da apresentação, o mago conseguiu fazer a bailarina movimentar-se, tendo surgido assim o teatro de sombras.

Antigamente, os espetáculos de sombras chinesas eram a única forma de entretenimento existente nas aldeias, onde folclóricas peças teatrais eram compostas através de figuras recortadas em papel ou em couro de búfalo, que, presas por arames, se moviam numa tela branca, com o recurso à luz.

Atualizado em 18/01/2016